Em Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, ontem, dia 14 de janeiro de 2010, por volta de 10h50min uma mulher telefonou para o celular do CAPA (Clube dos Amigos e Protetores dos Animais) se identificando professora e síndica de um prédio na rua Morom. Ela reclamava que uma gatinha tinha entrado no seu terraço à meia noite e solicitou que o CAPA fosse imediatamente retirar a gata do local, pois segundo a mulher, a gata tinha mau cheiro e estava fazendo sujeira. A Voluntária do CAPA que atendeu a ligação explicou que o Capa não realiza este tipo de trabalho, que as pessoas que trabalham no CAPA são voluntárias, trabalham e que a demanda de animais para resgate é muito grande. A Voluntária do CAPA orientou a mulher para que ela mesma retirasse a gata do local pois provavelmente seria de alguém do prédio e que pela lógica uma gata não escalaria 8 andares. Foi sugerido pela Voluntária que a mulher procurasse o dono do animal pela vizinhança, mas a mulher foi categórica e afirmou que “não iria pegar o animal nojento e que seria arranhada” , a Voluntária então disse à mulher para pedir ajuda a alguém ou aos os bombeiros. A mulher então desligou o telefone, sendo bastante impaciente e grosseira. Após alguns minutos, a mulher voltou a ligar, desta vez falando que os bombeiros também não fazem este tipo de serviço e que tal função era responsabilidade do CAPA. A mulher disse ainda que os Bombeiros também a orientaram a retirar a gata do terraço e que ela mesma procurasse o dono do animal entre os vizinhos do prédio. Novamente a Voluntária do CAPA argumentou que não poderia ir pegar a gata e explicou que não tinha gente disponível para este trabalho, uma vez que muitos voluntários estão viajando em férias ou trabalhando. Neste momento, a mulher com muita raiva ameaçou jogar a gatinha pela janela do 8° andar do edifício. Repare que para pegar o animal no colo, ou mesmo atraí-lo com algum alimento para fora, a mulher disse que tinha nojo, medo e não conseguiria, mas pegá-lo para arremessá-lo pela janela parecia totalmente aceitável para ela. A Voluntária do CAPA, alertou a mulher que se ela fizesse isso estaria cometendo crime e que ela teria de responder por tais atos.
Por volta de 15h a Veterinária Sandra entrou em contato com a Voluntária do CAPA para avisar que uma gatinha havia sido jogada de um prédio e estava internada em sua clínica recebendo os devidos cuidados. Após mais alguns instantes, o Sargento Marcos do corpo de Bombeiros que atendeu a mulher pelo telefone anteriormente telefonou para a Voluntária do CAPA indignado com a cruel atitude da tal mulher. Os vizinhos relataram que quando a mulher jogou a gatinha pela janela, a mesma ainda gritou sarcasticamente “agora vai vir resgate para salvar esta gata”. A gatinha caiu no apartamento térreo do mesmo prédio, onde os moradores chocados com o crime, levaram a gata para atendimento Veterinário imediatamente.
Foi feita uma ocorrência policial denunciando a mulher por maus tratos na delegacia de polícia bem como uma denúncia na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O CAPA vai levar o caso a Promotoria de Justiça e também ingressará com um processo criminal contra a mulher.
Por volta de 15h a Veterinária Sandra entrou em contato com a Voluntária do CAPA para avisar que uma gatinha havia sido jogada de um prédio e estava internada em sua clínica recebendo os devidos cuidados. Após mais alguns instantes, o Sargento Marcos do corpo de Bombeiros que atendeu a mulher pelo telefone anteriormente telefonou para a Voluntária do CAPA indignado com a cruel atitude da tal mulher. Os vizinhos relataram que quando a mulher jogou a gatinha pela janela, a mesma ainda gritou sarcasticamente “agora vai vir resgate para salvar esta gata”. A gatinha caiu no apartamento térreo do mesmo prédio, onde os moradores chocados com o crime, levaram a gata para atendimento Veterinário imediatamente.
Foi feita uma ocorrência policial denunciando a mulher por maus tratos na delegacia de polícia bem como uma denúncia na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O CAPA vai levar o caso a Promotoria de Justiça e também ingressará com um processo criminal contra a mulher.